Gabarito dos exercícios de Coesão Textual

Neste artigo trago para vocês o gabarito dos exercícios que publiquei no post 10 exercícios de coesão textual. Esta é uma seleção de exercícios que foi divulgda recentemente pelo Guia do Estudante como material de apoio para estudantes que estão se preparando para o vestibular e para o Enem. Caso queira ver os exercícios antes de copiar o gabarito para si, visite este link.

coesão e coerência textuais

Gabarito dos exercícios de coesão

1. a) O máximo que se pode depreender é que a fala de Hagar começa com uma resposta negativa "Não sei” a uma possível pergunta. Logo a seguir, ele próprio faz uma pergunta (O que é inferior a uma escrava?). Assim, fora de contexto, o quadrinho não significa quase nada. Para interpretar o sentido dessa fala, precisaríamos imaginar um contexto em que ela adquirisse algum sentido.

b) A resposta implícita é: eu não sei dar o nome do que eu sou nessa casa, mas sei que sou alguma coisa inferior a uma escrava. O efeito de humor está exatamente no fato de Hagar declarar-se inferior à sua mulher, contestando as razões de sua reclamação.

2. C

3. a) Sim, já que o cumprimenta, chamando-o pelo nome.

b) Ao contrário, moça é um tratamento anônimo, distante, despersonalizado e pouco polido.

c) Francamente, não. Com essa cabeleira tão vasta, qualquer que fosse o penteado, Lady Godiva seria inconfundível.

4. D

5. a) De modo algum. Na tirinha, a frase de Hagar soou como desculpa, como disfarce. Nesse outro caso, funciona como um elogio, uma demonstração de atenção e elegância.

b) Isso se explica pelo fato de que, num texto, o sentido de uma frase não é autónomo, não é independente. O significado de uma parte depende das outras, partes com as quais ela se combina. Assim, uma mesma frase pode alterar completamente o sentido se a combinarmos com frases diferentes.

6. Princípio vem traduzido por nascimento; e fim, por morte.

7. a) Primeira e segunda.

b) À palavra considerações.

c) Em vez de usar essas duas palavras, o narrador conseguiria o mesmo efeito se usasse: uma e outra.

8. a) Trata-se de um método diferente do uso vulgar, que consiste em começar as memórias pelo nascimento.

b)   Afetaria profundamente, tornando-o até mesmo contraditório. Se a campa, isto é, o túmulo, foi para ele um novo berço, então ele é um defunto que começa a ser autor, e não um autor que acabou de morrer. Só nessa interpretação é que faz sentido dizer que ele preferia iniciar suas memórias pelo fim (pela morte), pois é aí que ele começa a se tornar um autor.

c)   Foi o berço (o início) do nascimento para a vida, diferente do berço que marca seu nascimento como autor das suas memórias depois da morte.

d)   Refere-se ao método adotado pelo narrador para relatar suas memórias, isto é, começar pelo fim da vida e não pelo início dela.

9. Eu hesitei. Eu devia abrir. Eu poria.

10.   a) Quem, no caso, remete-nos a defunto autor.

b) Não, pois autor defunto indica aquele autor que morreu, para o qual a campa foi de fato o fim e não o berço.

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