Vestibular da FUVEST – exercícios com gabarito [4]

Sem muitas introduções, este é o quarto post da série em que eu posto exercícios retirados dos vestibulares da FUVEST. Não tenho dúvidas de que isso ajudará você, leitor, a melhorra seu preparo para os vestibulares. Mãos à obra então.

1)  “A crítica no neomodernismo”
“Os críticos do neomodernismo, longe de se preocuparem com as próprias sensações, como queria o humanismo impressionista, ou com o autor e a obra em que sua globalidade e suas repercussões estéticas e paraestéticas, como queria o expressionismo crítico concentram-se vigorosamente num só elemento, no qual vêem a súmula de tudo aquilo que dispersava a atenção dos críticos modernistas ou naturalistas. O novo elemento é o estilo, a forma, de modo que é afinal na linguagem, como síntese e finalidade de toda obra literária, que se concentra a atenção formalista. E daí a importância dos estudos de estilística, como base dessa nova crítica. (Tristão de Athayde)

As características do texto permitem classificá-lo como uma:
a) narração dissertativa.
b) dissertação, do tipo expositivo.
c) narração crítica.
d) descrição literária.
e) descrição, do tipo argumentativo.

2)  A crítica no neomodernismo”
“Os críticos do neomodernismo, longe de se preocuparem com as próprias sensações, como queria o humanismo impressionista, ou com o autor e a obra em que sua globalidade e suas repercussões estéticas e paraestéticas, como queria o expressionismo crítico concentram-se vigorosamente num só elemento, no qual vêem a súmula de tudo aquilo que dispersava a atenção dos críticos modernistas ou naturalistas. O novo elemento é o estilo, a forma, de modo que é afinal na linguagem, como síntese e finalidade de toda obra literária, que se concentra a atenção formalista. E daí a importância dos estudos de estilística, como base dessa nova crítica. (Tristão de Athayde)

No texto, Tristão de Athayde trata:
a) de características da crítica neomodernista.
b) do neomodernismo naturalista.
c) da estilística na crítica impressionista.
d) da polêmica entre impressionistas e expressionistas.
e) da crítica dirigida ao neoclassicismo.

3)  “A crítica no neomodernismo”
“Os críticos do neomodernismo, longe de se preocuparem com as próprias sensações, como queria o humanismo impressionista, ou com o autor e a obra em que sua globalidade e suas repercussões estéticas e paraestéticas, como queria o expressionismo crítico concentram-se vigorosamente num só elemento, no qual vêem a súmula de tudo aquilo que dispersava a atenção dos críticos modernistas ou naturalistas. O novo elemento é o estilo, a forma, de modo que é afinal na linguagem, como síntese e finalidade de toda obra literária, que se concentra a atenção formalista. E daí a importância dos estudos de estilística, como base dessa nova crítica. (Tristão de Athayde)

A palavra formalista diz respeito, no texto, aos críticos:
a) impressionistas
b) tradicionalistas
c) expressionistas
d) naturalistas
e) neomodernistas

4)  “A crítica no neomodernismo”
“Os críticos do neomodernismo, longe de se preocuparem com as próprias sensações, como queria o humanismo impressionista, ou com o autor e a obra em que sua globalidade e suas repercussões estéticas e paraestéticas, como queria o expressionismo crítico concentram-se vigorosamente num só elemento, no qual vêem a súmula de tudo aquilo que dispersava a atenção dos críticos modernistas ou naturalistas. O novo elemento é o estilo, a forma, de modo que é afinal na linguagem, como síntese e finalidade de toda obra literária, que se concentra a atenção formalista. E daí a importância dos estudos de estilística, como base dessa nova crítica. (Tristão de Athayde)

De acordo com o texto:
a) a síntese e a finalidade da obra literária estão na linguagem; daí a criação da estilística, pelos críticos neomodernistas.
b) o estilo, como base da obra literária, concentra a atenção da crítica formalista, que estuda a origem da linguagem.
c) os críticos neomodernistas, ao contrário dos impressionistas, não reconhecem o valor estético da obra literária.
d) os críticos formalistas, considerando que a linguagem é a essência da obra literária, valorizam os estudos de estilística.
e) a forma, para os neomodernistas, é o estilo, ou melhor, as repercussões estéticas e paraestéticas da obra literária.

5)  Assinale a alternativa em que está correta a formação do plural.
a) júnior júniors
b) gavião gaviães
c) fuzil fuzíveis
d) mal maus
e) atlas atlas

6)  Assinale a frase que pode ser completada por HÁ A À, nessa ordem:
a) ... tempos não ... via, mas sempre estive ... espera de um encontro.
b) Aqui, ... beira do rio ... muitos anos, existia ... casa-grande do engenho.
c) Em resposta ... essa solicitação, só posso dizer que não ... vaga ... disposição.
d) Fiz ver, ... quem de direito, que não ... possibilidade de atender ... solicitação.
e) ... esperança de obtermos ... custa de muito empenho, ... vaga de servente.

7)  Assinale a frase em que está correta a correlação verbal
a) Se você não interferisse, ele faria o trabalho sozinho.
b) Se você não interferir, ele fazia o trabalho sozinho.
c) Se você não interferir, ele faria o trabalho sozinho.
d) Se você não interfere, ele faria o trabalho sozinho.
e) Se você não interferisse, ele faz o trabalho sozinho.

8)  Assinale a frase que não está na voz passiva.
a) O atleta foi estrondosamente aclamado.
b) Que exercício tão fácil de resolver!
c) Fizeram-se apenas os reparos mais urgentes.
d) Escolheu-se, infelizmente, o homem errado.
e) Entreolharam-se agressivamente os dois competidores.

9)  Assinale a frase em que aparece o pretérito mais-que-perfeito do verbo ser.:
a) Não seria o caso de você se acusar?
b) Quando cheguei, ele já se fora, muito zangado.
c) Se não fosse ele, tudo estaria perdido.
d) Bem depois se soube que não fora ele o culpado.
e) Embora não tenha sido divulgado, soube-se do caso.

10)  Assinale a frase correta:
a) Por que motivo você preferiu vim aqui, do que me esperar na rua?
b) Por que você preferiu vim aqui, do que me esperar na rua?
c) Porque você preferiu mais vir aqui que me esperar na rua?
d) Porque motivo você preferiu vir aqui, antes que me esperar na rua?
e) Por que motivo você preferiu vir aqui a me esperar na rua?

11)  “Sei que esperavas desde o Início
que eu te dissesse hoje o meu canto solene.
Sei que a única alma que eu possuo
é mais numerosa que os cardumes do mar.”
(Jorge de Lima)

As orações grifadas são orações subordinadas, respectivamente:
a) substantiva subjetiva adjetiva adverbial consecutiva.
b) adjetiva substantiva objetiva direta adverbial comparativa.
c) substantiva objetiva direta adjetiva adverbial comparativa.
d) adjetiva substantiva subjetiva adverbial correlativa.
e) substantiva predicativa adjetiva adverbial consecutiva.

12)  “Sei que esperavas desde o Início
que eu te dissesse hoje o meu canto solene.
Sei que a única alma que eu possuo
é mais numerosa que os cardumes do mar.”
(Jorge de Lima)

Assinale a classificação correta de te (2º verso), única alma (3º verso), numerosa (4º verso), nessa

ordem.
a) objeto indireto objeto direto sujeito
b) objeto direto sujeito predicativo do sujeito
c) objeto indireto sujeito predicativo do sujeito
d) objeto direto objeto direto sujeito
e) objeto indireto objeto direto sujeito.

13)  “(...) Escuta, Miguilim, uma coisa você me perdoa ? Eu tive inveja de você, porque o Papaco-o-Paco fala Miguilim me dá um beijim... e não aprendeu a falar meu nome...” O Dito estava com jeito : as pernas duras, dobradas nos joelhos, a cabeça dura na nuca, só para cima ele olhava. O pior era que o corte do pé ainda estava doente, mesmo pondo cataplasma doía muito demorado. Mas o papagaio tinha que aprender o nome do Dito! “Rosa, Rosa, você ensina Papaco-o-Paco a chamar alto o nome do Dito ?” “- Eu já pelejei, Miguilim, porque o Dito mesmo me pediu. Mas ele não quer falar, não fala nenhum, tem certos nomes assim eles teimam de não entender...”
(Guimarães Rosa)

Os diminutivos e a pontuação, no texto de Guimarães Rosa, contribuem para criar uma linguagem:
a) descuidada
b) lógica
c) erudita
d) afetiva
e) enxuta

14)  “(...) Escuta, Miguilim, uma coisa você me perdoa ? Eu tive inveja de você, porque o Papaco-o-Paco fala Miguilim me dá um beijim... e não aprendeu a falar meu nome...” O Dito estava com jeito : as pernas duras, dobradas nos joelhos, a cabeça dura na nuca, só para cima ele olhava. O pior era que o corte do pé ainda estava doente, mesmo pondo cataplasma doía muito demorado. Mas o papagaio tinha que aprender o nome do Dito! “Rosa, Rosa, você ensina Papaco-o-Paco a chamar alto o nome do Dito ?” “- Eu já pelejei, Miguilim, porque o Dito mesmo me pediu. Mas ele não quer falar, não fala nenhum, tem certos nomes assim eles teimam de não entender...” (Guimarães Rosa)

De acordo com o texto :
a) A Rosa pelejou para ensinar o papagaio a falar o nome dela.
b) O papagaio não conseguia falar nome algum porque estava doente.
c) O Dito tinha jeito para ensinar o papagaio a falar.
d) A Rosa tinha inveja de Miguilim porque o papagaio falava o nome dele.
e) O Dito e o Miguilim pediram à Rosa que ensinasse o papagaio a falar o nome do Dito.

15)  “(...) Escuta, Miguilim, uma coisa você me perdoa ? Eu tive inveja de você, porque o Papaco-o-Paco fala Miguilim me dá um beijim... e não aprendeu a falar meu nome...” O Dito estava com jeito : as pernas duras, dobradas nos joelhos, a cabeça dura na nuca, só para cima ele olhava. O pior era que o corte do pé ainda estava doente, mesmo pondo cataplasma doía muito demorado. Mas o papagaio tinha que aprender o nome do Dito! “Rosa, Rosa, você ensina Papaco-o-Paco a chamar alto o nome do Dito ?” “- Eu já pelejei, Miguilim, porque o Dito mesmo me pediu. Mas ele não quer falar, não fala nenhum, tem certos nomes assim eles teimam de não entender...” (Guimarães Rosa)

O texto reproduz uma cena de convívio familiar, onde se evidencia:
a) Indiferença do Miguilim.
b) Remorso do Dito.
c) Docilidade do Papaco-o-Paco.
d) Preguiça de Rosa.
e) Insensibilidade do autor.

16)  “(...) Escuta, Miguilim, uma coisa você me perdoa ? Eu tive inveja de você, porque o Papaco-o-Paco fala Miguilim me dá um beijim... e não aprendeu a falar meu nome...” O Dito estava com jeito : as pernas duras, dobradas nos joelhos, a cabeça dura na nuca, só para cima ele olhava. O pior era que o corte do pé ainda estava doente, mesmo pondo cataplasma doía muito demorado. Mas o papagaio tinha que aprender o nome do Dito! “Rosa, Rosa, você ensina Papaco-o-Paco a chamar alto o nome do Dito ?” “- Eu já pelejei, Miguilim, porque o Dito mesmo me pediu. Mas ele não quer falar, não fala nenhum, tem certos nomes assim eles teimam de não entender...” (Guimarães Rosa)

O pensamento expresso na frase “Mas o papagaio tinha que aprender a falar o nome do Dito!” deve ser atribuída a:
a) Rosa
b) Dito
c) Papaco-o-Paco
d) Miguilim
e) Uma personagem não nomeada.

17)

1-) “Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino, escreve ! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua !”

2-) “Ó Formas alvas, brancas, Formas claras
De luares, de neves, de neblinas !...
Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas ...
Incenso dos turíbulos das aras ...”

As estrofes acima são, respectivamente, dos poetas:
a) Manuel Bandeira e Olavo Bilac.
b) Vinícios de Moraes e Fagundes Varela.
c) Olavo Bilac e Cruz e Sousa.
d) Cruz e Sousa e Castro Alves.
e) Castro Alves e Aphonsus de Guimaraens.

18)  “O romance é narrado na primeira pessoa, em monólogo ininterrupto, por Riobaldo, velho fazendeiro do Norte de Minas, antigo jagunço, que conta a sua vida e as suas angústias.” (A. Candido e J. A. Castello)

O autor do romance a que se refere o texto acima é também o de:
a) Chapadão do Bugre.
b) O Garimpeiro.
c) Vila dos Confins.
d) Sagarana
e) O Coronel e o Lobisomem.

19)  Assinale a seqüência de romances em que têm relevo, respectivamente, os seguintes temas : - ciúme doentio colonização do Brasil problemas de um adolescente.
a) A Moreninha Ubirajara - Angústia.
b) Fogo Morto Chapadão do Bugre Vidas Secas.
c) São Bernardo O Guarani - Doidinho.
d) O Cortiço O Ateneu Quincas Borba.
e) Casa de Pensão Terras do Sem Fim - Senhora.

20)  “Por fim, acentua o polimorfismo cultural dessa época o fato de desenrolarem acontecimentos historicamente relevantes, como a Inconfidência Mineira e a transladação da corte de D. João VI para o Rio de Janeiro.” (Massaud Moisés)

A época histórica a que se refere o crítico é a do :
a) Simbolismo
b) Arcadismo
c) Romantismo
d) Parnasianismo
e) Realismo

21)  O medievalismo, a valorização do passado pátrio, a recriação de lendas tradicionalmente ibéricas constituíram um aspecto importante dos programas estéticos de:
a) Almeida Garrett e Alexandre Herculano.
b) Guerra Junqueiro e Júlio Dinis.
c) Barbosa du Bocage e Antônio Vieira.
d) Eça de Queirós e João de Deus.
e) Antero de Quental e Cesário Verde.

22)

1-) “O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente”.

2-) “Sonho que sou um cavaleiro andante.
Por desertos, por sóis, por noite escura,
Paladino do amor, busco anelante
O palácio encantado da aventura!”

As estrofes acima são, respectivamente, dos poetas:
a) Fernando Pessoa e Barbosa du Bocage.
b) Cesário Verde e Luís de Camões.
c) Guerra Junqueiro e Antero de Quental.
d) Sá Carneiro e Luís de Camões.
e) Fernando Pessoa e Antero de Quental.

23)  Participaram da primeira geração do movimento modernista português:
a) Eugênio de Castro, Mário de Sá-Carneiro, João de Deus.
b) Camilo Pessanha, Antônio Nobre, Guerra Junqueiro.
c) Antero de Quental, Fernando Pessoa, Cesário Verde.
d) Fernando Pessoa, Mário de Sã-Carneiro, Almada Negreiros.
e) Almada Negreiros, Eugênio de Castro, Fernando Pessoa.

24)  “(...) tem no temperamento a exaltação que há de caracterizar os românticos, e foge, ais de uma vez, aos temas literários da Arcádia, mas obedece aos princí´pios de estética expressional do neoclassicismo setecentista (...)” (Hernâni Cidade)

Esta afirmativa refere-se ao poeta português:
a) Camilo Pessanha.
b) Antero de Quental.
c) Bernadim Ribeiro.
d) João de Deus.
e) Barbosa du Bocage.

GABARITO DOS EXERCÍCIOS DA FUVEST

1 B ,2 A ,3 E ,4 D ,5 E ,6 E ,7 A ,8 E ,9 D ,10 E ,11 C ,12 C ,13 D ,14 E ,15 B ,16 D ,17 C ,18 D ,19 C ,20 B ,21 A ,22 E ,23 D ,24 E

Postar um comentário

0 Comentários