É mais que comum a confusão na hora da escrita no uso dos pronomes. Vejo alunos e pessoas formadas trocando sem perceber os pronomes. Você já deve ter visto alguém falando “não quero te comprometer para que sua mãe não puna você”. Quer dizer. Usamos aí pronomes de segunda e terceira pessoas. No uso coloquial não há nenhum problema, mas numa situação formal isso é passível de penalização. Diante disso, treine fazendo as atividades que proponho abaixo:
Reescreva o texto abaixo segundo a norma culta, respeitando a uniformidade de tratamento. O texto está escrito na 2ª pessoa do singular. Empregue a 3ª pessoa do singular para reescrevê-lo.
Tu não sabes o que isso tudo significou para mim. Anos e anos de dedicação a ti. E, agora, sei que não te desculparei mais. Se tu tivesses me concedido uma chance, eu poderia ter-te ajudado. O teu problema é que tu nunca me deixas falar. Só que, desta vez, tu terás de me ouvir. Não será como da última vez, quando tu nem sequer me ouviste. Ouviste a todos, menos a mim. Mas um dia tu entenderás que as minhas intenções eram muito mais verdadeiras do que talvez parecessem. Agora falta pouco para que eu te deixe. Antes, porém, tu terás de me escutar. Eu sei que, quando tu ouvires tudo o que eu tenho para te dizer, vais rezar para que o tempo volte para trás. Vais fazer de tudo para me compreender, e me pedir desculpas por todas essas acusações levianas que tu ousaste proferir contra mim.
Agora faça a seguinte:
Mude o tratamento que o Dr. Alves, pai de Castro Alves, usou na carta enviada ao diretor do colégio onde seu filho estudava. Assim: remetente, passar para a 1ª pessoa do plural; destinatário, passar para a 3ª pessoa do singular.
“Respeito assaz teus conhecimentos e tua prática... E apesar de não estar convencido das vantagens do teu sistema, entrego-te absolutamente a direção do meu filho, sem restrições; antes quero errar contigo, do que acertar comigo mesmo. Adeus, faze lá o que entenderes.”
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