Uma parábola sobre amizades

Olá pessoal. Estamos bem no meio das férias escolares e o blog anda um pouco mais devagar. Novos projetos, mudança de foco, um pouco de resguardo e aproveitando para reestabelecer um pouco a ordem das coisas. Mas quem disse que é tempo de plena e serena paz. É por isso mesmo que hoje quebro um pouco o silêncio estabelecido pelos dias de folga para compartilhar com vocês um texto bastante significativo para mim. Já o vi sendo usado em tantas e variadas situações que seria inviável nomeá-las aqui, mas aquela na qual eu o encaixarei hoje é a da AMIZADE. Usem-no como quiserem, mas não deixem de pensar no que ele diz.

O Sapo e o Escorpião

Certa vez, um escorpião aproximou-se de um sapo que estava na beira de um rio.
O escorpião vinha fazer um pedido:

"Sapinho, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo?"

O sapo respondeu:

"Só se eu fosse tolo! Você vai me picar, eu vou ficar paralisado e vou afundar."

Disse o escorpião:

"Isso é ridículo! Se eu o picasse, ambos afundaríamos."

Confiando na lógica do escorpião, o sapo concordou e levou o escorpião nas costas, enquanto nadava para atravessar o rio. No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão no sapo. Atingido pelo veneno, e já começando a afundar, o sapo voltou-se para o escorpião e perguntou:

"Por quê? Por quê?"

E o escorpião respondeu:

"Por que sou um escorpião e essa é a minha natureza."

Vocês não acham que é difícil lutar contra a própria natureza? Eu acho!

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3 Comentários

  1. Olá Bauru,

    Excelente parábola.. muitas pessoas não mudam seu comportamento, mesmo que digam que estão diferentes...

    Abraço e Boas Férias

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  2. Seu blog é ótimo, vai me ajudar muito.

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  3. Interessante, mas prefiro mais esse outro:

    Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e ao passarem por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, entrou na água e pegou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou. Devido à dor, o monge deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem, apanhou um ramo de árvore, correu, entrou no rio, pegou o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados. Mestre, deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão! O monge ouviu tranquilamente os comentários e repondeu:
    "Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha".

    A natureza de um é picar e do outro é salvar!! Não podemos mudar a ordem natural das coisas. Façamos o bem não importa a quem!!

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