A origem dos provérbios populares

Transmitir conhecimentos comuns a respeito da vida. Essa é uma definição aceitável para a expressão “provérbios populares”. Tendo a autoria, muitas vezes, ignorada, expressam opiniões e conceitos a respeito de assuntos universais. O caráter polissêmico, visto que, de acordo com o contexto podem ter os mais variados significados, faz deles textos de uso consagrado na sociedade. Há situações, no entanto, em que devem ser evitados. Na construção de uma argumentação, por exemplo, é necessário ser o mais objetivo e concreto possível, por isso, deve-se evitá-los.Há, como mostrarei logo abaixo, uma infinidade de provérbios.

Interessante trazer esse assunto aqui para um blog de Análise de Textos, pois ontem falei sobre isso no Blog do Bauru. Naquela ocasião, abordei a notícia publicada no portal UOL. Segundo ela, “Fugitivos da prisão escapam da polícia argentina disfarçados de ovelhas”. Nada de muito especial se não fosse a desatenção dos guardas e, principalmente, a personificação do provérbio popular “Lobo em pele de cordeiro”. Adequar os provérbios à contemporaneidade é uma forma interessante de reciclar chavões.

A imagem abaixo mostra bem o que o provérbio diz: “Lobo em pele de cordeiro”.

Você conhece alguém assim?

Veja alguns dos provérbios populares mais populares.
· Dai a César o que de César e a Deus o que de Deus.
· Quem com ferro fere, com ferro será ferido.
· Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.
· A pressa é a inimiga da perfeição.
· Cavalo dado não se olha os dentes.
· A ocasião faz o ladrão.
· Quando um não quer, dois não brigam.
· Antes calar que mal falar.
· Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
· Cada cabeça, cada sentença.
· Caiu na rede é peixe.
· Casa de ferreiro, espeto de pau.
· O seguro morreu de velho.
· Cada macaco no seu galho.
· Quem tudo quer nada tem.
· Devagar se vai ao longe.
· De grão em grão a galinha enche o papo.
· Errar é humano.
· Falar é fácil, fazer é que é difícil.
· Filho de peixe, peixinho é.
· Leite de vaca não mata bezerro.
· Nada como um dia depois do outro.
· Não há rosas sem espinhos.
· Não se faz uma omelete sem quebrar os ovos.
· Nunca digas que desta água não bebereis.
· O barato sai caro.
· Onde há fumaça, há fogo.
· Pela boca morre o peixe.
· Quem ama o feio, bonito lhe parece.
· Quem espera sempre alcança.