Eu sou a minha linguagem

Quando pensamos em linguagem, muitos aspectos devem ser observados. Já falamos sobre alguns deles aqui em nosso site, mas o que propomos hoje são algumas questões bastante simples e “abertas” para que seus alunos reflitam um pouco a respeito de como a linguagem influencia a vida deles. Mais que isso, é preciso conhecer para desfazer alguns equívocos como, por exemplo, considerar o falar caipira como errado. Vamos levá-los a pensar, meus amigos professores. É meu convite.

Língua1. Um surdo-mudo é capaz de se comunicar. Por quê?

2. A personagem Cardeal de Polignac, criada pelo dramaturgo francês Diderot, disse, em cena aberta, a um orangotango:

— Fala, e eu te batizo!

a)  O orangotango se comunica com seus pares? Por quê?

b)  Se o orangotango tivesse falado, conforme pediu o Cardeal, ele teria sido batizado e ingressado na pátria humana. Por quê?

3. Leia atentamente o texto que segue.

Dividi minha vida em sites
Criei um chat para a família
Outro para os amigos
E um? secreto, para os amores
Quando alguém me incomoda
— Deleto.

Esse fragmento contém expressões típicas de uma linguagem específica. Qual?

4. O Ministério da Saúde, ao propor o nome genérico para os medicamentos e, com isso, abolindo o nome-fantasia, está fazendo uso de uma linguagem específica. Qual?

5. A frase "Não te apropinques de mim que eu me moscarei de ti pode ser traduzida por "Não te aproximes de mim que eu sumirei (te abandonarei).''

As frases, embora redigidas em português, fazem uso de linguagens distintas. Caracterize-as.

6. Tanto o homem sulista quanto o nordestino se comunicam com facilidade, embora empreguem linguagens específicas. Que componente interfere no ato de fala de cada um?

7. Traduza as expressões típicas da fala popular:

a) “Falar pelos cotovelos".
b) “Té rapado".
c) “Em cima da bucha".
d) "Biruta".
e) “Passar a perna".

8. Traduza os provérbios:
a) Em terra de cego, quem tem um olho é rei."

b) Em boca fechada não entra mosquito."

9. Considere:

"Se Zé Limeira sambasse maracatu
Cor de jumento era azul
Tinha juízo macaco
Veneno, cume de rato
Tinha chifre gabiru."

Mestre Ambrósio

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