Dizem que 7 é um número cabalístico e cheio de significações. Outros afirmam que é o número da perfeição. Se isso for verdade, esta é uma excelente chance de você fazer alguns ótimos exercícios práticos de colocação pronominal.

1) (Unitau 1995) - "A questão central da pedagogia é o problema das formas, dos processos dos métodos; certamente, não considerados em si mesmos, pois as formas só fazem sentido na medida em que viabilizam o domínio de determinados conteúdos.
O método é essencial ao processo pedagógico. Pedagogia, como é sabido, significa literalmente a condução da criança, e a sua origem está no escravo que levava a criança até o local dos jogos, ou o local em que ela recebia instrução do preceptor. Depois, esse escravo passou a ser o próprio educador. Os romanos, percebendo o nível de cultura dos escravos gregos, confiavam a eles a educação dos filhos. Essa é a etimologia da palavra. Do ponto de vista semântico, o sentido se alterou. No entanto, a paidéia não significava apenas infância, paidéia significava cultura, os ideais da cultura grega. Assim, a palavra pedagogia, partindo de sua própria etimologia, significa não apenas a condução da criança, mas a introdução da criança na cultura.
A pedagogia é o processo através do qual o homem se torna plenamente humano. No meu discurso distingui entre a pedagogia geral, que envolve essa noção de cultura como tudo o que o homem constrói, e a pedagogia escolar, ligada à questão do saber sistematizado, do saber elaborado, do saber metódico. A escola tem o papel de possibilitar o acesso das novas gerações ao mundo do saber sistematizado, do saber metódico, científico. Ela necessita organizar processos, descobrir formas adequadas a essa finalidade. Esta é a questão central da pedagogia escolar. Os conteúdos não apresentam a questão central da pedagogia, porque se produzem a partir das relações sociais e se sistematizam com autonomia em relação à escola. A sistematização dos conteúdos pressupõe determinadas habilidades que a escola geralmente garante, mas não ocorre no interior das escolas de primeiro e segundo graus. A existência do saber sistematizado coloca à pedagogia o seguinte problema: como torná-lo assimilável pelas novas gerações, ou seja, por aqueles que participam de algum modo de sua produção enquanto agentes sociais, mas participam num estágio determinado, estágio esse que é decorrente de toda uma trajetória histórica?"
(SAVIANI, D. "A pedagogia histórico-crítica no quadro das tendências críticas da Educação Brasileira", adap. da fala em Seminário, Niterói, 1985).
O método é essencial ao processo pedagógico. Pedagogia, como é sabido, significa literalmente a condução da criança, e a sua origem está no escravo que levava a criança até o local dos jogos, ou o local em que ela recebia instrução do preceptor. Depois, esse escravo passou a ser o próprio educador. Os romanos, percebendo o nível de cultura dos escravos gregos, confiavam a eles a educação dos filhos. Essa é a etimologia da palavra. Do ponto de vista semântico, o sentido se alterou. No entanto, a paidéia não significava apenas infância, paidéia significava cultura, os ideais da cultura grega. Assim, a palavra pedagogia, partindo de sua própria etimologia, significa não apenas a condução da criança, mas a introdução da criança na cultura.
A pedagogia é o processo através do qual o homem se torna plenamente humano. No meu discurso distingui entre a pedagogia geral, que envolve essa noção de cultura como tudo o que o homem constrói, e a pedagogia escolar, ligada à questão do saber sistematizado, do saber elaborado, do saber metódico. A escola tem o papel de possibilitar o acesso das novas gerações ao mundo do saber sistematizado, do saber metódico, científico. Ela necessita organizar processos, descobrir formas adequadas a essa finalidade. Esta é a questão central da pedagogia escolar. Os conteúdos não apresentam a questão central da pedagogia, porque se produzem a partir das relações sociais e se sistematizam com autonomia em relação à escola. A sistematização dos conteúdos pressupõe determinadas habilidades que a escola geralmente garante, mas não ocorre no interior das escolas de primeiro e segundo graus. A existência do saber sistematizado coloca à pedagogia o seguinte problema: como torná-lo assimilável pelas novas gerações, ou seja, por aqueles que participam de algum modo de sua produção enquanto agentes sociais, mas participam num estágio determinado, estágio esse que é decorrente de toda uma trajetória histórica?"
(SAVIANI, D. "A pedagogia histórico-crítica no quadro das tendências críticas da Educação Brasileira", adap. da fala em Seminário, Niterói, 1985).
Leia as frases a seguir:
‘Essa’ é a etimologia da palavra.
A pedagogia é o processo através 'do qual' o homem 'se' torna plenamente humano.
Como torná-'lo' assimilável pelas novas gerações..."
As palavras entre aspas são, respectivamente, no plano morfológico:
a) pronome relativo, pronome demonstrativo, conjunção integrante, pronome oblíquo átono.
b) pronome indefinido, pronome demonstrativo, conjunção condicional, pronome oblíquo tônico.
c) pronome demonstrativo, pronome relativo, pronome oblíquo átono, pronome oblíquo átono.
d) pronome demonstrativo, pronome indefinido, pronome oblíquo tônico, pronome oblíquo tônico.
e) pronome indefinido, pronome relativo, conjunção integrante, pronome oblíquo átono.
a) pronome relativo, pronome demonstrativo, conjunção integrante, pronome oblíquo átono.
b) pronome indefinido, pronome demonstrativo, conjunção condicional, pronome oblíquo tônico.
c) pronome demonstrativo, pronome relativo, pronome oblíquo átono, pronome oblíquo átono.
d) pronome demonstrativo, pronome indefinido, pronome oblíquo tônico, pronome oblíquo tônico.
e) pronome indefinido, pronome relativo, conjunção integrante, pronome oblíquo átono.
2) (Fatec 1997) - Assinale a alternativa em que a substituição do(s) termo(s) em destaque(s), na frase I, pelo pronome da frase II está correta.
a) I - Deixe A MOÇA decidir com calma.
II - Deixe ela decidir com calma.
b) I - Entende que não há nada entre FULANO e os envolvidos no escândalo dos precatórios.
II - Entende que não há nada entre eu e os envolvidos no escândalo dos precatórios.
c) I - Espero, até que façam O CANDIDATO entrar na sala.
II - Espero, até que façam ele entrar na sala.
d) I - O homem, igual A SI mesmo.
II - Eu, igual a mim mesmo.
e) I - Poderá escolher outros dois técnicos para assessorar A DEPUTADA.
II - Poderá escolher outros dois técnicos para lhe assessorar.
a) I - Deixe A MOÇA decidir com calma.
II - Deixe ela decidir com calma.
b) I - Entende que não há nada entre FULANO e os envolvidos no escândalo dos precatórios.
II - Entende que não há nada entre eu e os envolvidos no escândalo dos precatórios.
c) I - Espero, até que façam O CANDIDATO entrar na sala.
II - Espero, até que façam ele entrar na sala.
d) I - O homem, igual A SI mesmo.
II - Eu, igual a mim mesmo.
e) I - Poderá escolher outros dois técnicos para assessorar A DEPUTADA.
II - Poderá escolher outros dois técnicos para lhe assessorar.
3) (Udesc 1996) - Assinale a alternativa gramaticalmente INCORRETA em relação à colocação do pronome oblíquo nas locuções verbais e tempos compostos.
a) Quero-lhe explicar porque não cumpri o prazo combinado.
b) Eles foram se acalmando na medida em que a tempestade passava.
c) Eu não lembrava se você tinha solicitado-me um ou dois convites para o espetáculo.
d) O casal estava encontrando-se diariamente `as 19h.
e) Será que ela tinha se sentado na primeira fila por não enxergar bem?
a) Quero-lhe explicar porque não cumpri o prazo combinado.
b) Eles foram se acalmando na medida em que a tempestade passava.
c) Eu não lembrava se você tinha solicitado-me um ou dois convites para o espetáculo.
d) O casal estava encontrando-se diariamente `as 19h.
e) Será que ela tinha se sentado na primeira fila por não enxergar bem?
4) (Fuvest 1996) - - Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?
- Esquece.
- Não. Como "esquece"? Você prefere falar errado? E o certo é "esquece" ou "esqueça"? Ilumine-me. Mo diga. Ensines-lo-me, vamos.
- Depende.
- Depende. Perfeito. Não o sabes.
Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não sabes-o.
- Está bem. Está bem. Desculpe. Fale como quiser.
(L.F. Veríssimo, Jornal do Brasil, 30/12/94)
- Esquece.
- Não. Como "esquece"? Você prefere falar errado? E o certo é "esquece" ou "esqueça"? Ilumine-me. Mo diga. Ensines-lo-me, vamos.
- Depende.
- Depende. Perfeito. Não o sabes.
Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não sabes-o.
- Está bem. Está bem. Desculpe. Fale como quiser.
(L.F. Veríssimo, Jornal do Brasil, 30/12/94)
"ENSINAR-ME-LO-IAS, se o SOUBESSES, mas não SABES-O."
A frase estaria de acordo com a norma gramatical, usando-se, onde estão as formas em maiúsculo:
a) Ensinar-mo-ias - o soubesses - o sabes
b) Ensinarias-mo - soubesse-lo - sabe-lo
c) Ensinarias-mo - soubesses-o - o sabes
d) Ensinar-mo-ias - soubesses-o - sabe-lo
e) Ensinarias-mo - soubesse-lo - o sabes
a) Ensinar-mo-ias - o soubesses - o sabes
b) Ensinarias-mo - soubesse-lo - sabe-lo
c) Ensinarias-mo - soubesses-o - o sabes
d) Ensinar-mo-ias - soubesses-o - sabe-lo
e) Ensinarias-mo - soubesse-lo - o sabes
5) (Fei 1994) - Assinalar a alternativa correta quanto a colocação do pronome pessoal oblíquo:
a) O lugar para onde nos mudamos é aprazível.
b) Embora falassem-me, não acreditei.
c) Sempre lembrar-se-á de ti.
d) Darei-te o remédio conforme o prescrito.
e) Isto abalou-me profundamente.
a) O lugar para onde nos mudamos é aprazível.
b) Embora falassem-me, não acreditei.
c) Sempre lembrar-se-á de ti.
d) Darei-te o remédio conforme o prescrito.
e) Isto abalou-me profundamente.
6) (Puccamp 1997) - Selecione a alternativa que preenche corretamente as lacunas.
........ deseducadamente caso não ........ a mim com respeito. Já cheguei a ........ disso.
a) Responderei a ele - dirija-se - o avisar
b) Eu lhe responderei - se dirija - avisá-lo
c) Responder-lhe-ei - dirija-se - avisá-lo
d) Lhe responderei - se dirija - avisá-lo
e) Responderei-lhe - se dirija - o avisar
........ deseducadamente caso não ........ a mim com respeito. Já cheguei a ........ disso.
a) Responderei a ele - dirija-se - o avisar
b) Eu lhe responderei - se dirija - avisá-lo
c) Responder-lhe-ei - dirija-se - avisá-lo
d) Lhe responderei - se dirija - avisá-lo
e) Responderei-lhe - se dirija - o avisar
7) (Cesgranrio 1998) - Texto: "As Sem -Razões do Amor"
Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
Carlos Drummond de Andrade
Assinale o item em que há o emprego do pronome LHE de forma inaceitável na língua culta.
a) A reunião foi à tarde, mas não lhe pude assistir.
b) Ao poeta, enviei-lhe meus originais.
c) Informei-lhe que sua obra seria publicada.
d) Perguntei-lhe onde estava Eleonora.
e) Júlia, o poeta escreveu-lhe belo poema.
a) A reunião foi à tarde, mas não lhe pude assistir.
b) Ao poeta, enviei-lhe meus originais.
c) Informei-lhe que sua obra seria publicada.
d) Perguntei-lhe onde estava Eleonora.
e) Júlia, o poeta escreveu-lhe belo poema.
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